Em vestibular da Universidade de São Paulo (USP) foi cobrada a
interpretação do seguinte trecho da obra de Camões:
' Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento de,
dor que desatina sem doer. '
Uma vestibulanda deu a interpretação em forma de poesia:
' Ah! Camões, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac pra depressão.
Compravas um computador
consultavas a internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo! '
Ganhou nota dez (10).
Foi a primeira vez em 500 anos que alguém desconfiou que o problema
Camões era falta de mulher.