quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Especialistas comentam 15 práticas que prometem combater envelhecimento

TATIANA DINIZ
da Folha de S.Paulo

Medo, orgulho, estranheza, tranqüilidade, paz. Um leque de sentimentos diversos costuma acompanhar a chegada da velhice. Alguns deles se tornarão determinantes, fazendo com que essa etapa da vida seja encarada com naturalidade por uns e com receio por outros.

Numa época de prateleiras lotadas de cosméticos que prometem apagar os traços da idade, de pílulas que sugerem a retomada do vigor sexual da juventude, de cirurgias que esculpem corpos e rostos para que vençam o tempo, o que passou a significar, afinal, envelhecer?

Bruno Miranda/Folha Imagem

Daphinis de Lauro, 82, que há 15 anos pratica natação e faz alongamento diariamente
De um lado, autores ancorados em inovações tecnológicas anunciam que, num tempo não muito distante, será possível recorrer a milhares de ferramentas para driblar o envelhecimento e sua indesejável "decrepitude". Do outro, geriatras enfatizam que não há fórmula nenhuma que permita não envelhecer e que, portanto, o melhor caminho a ser trilhado é manter a preocupação de simplesmente envelhecer bem.

No meio das duas correntes, fios de cabelos brancos despontam numa geração de homens e mulheres que se deparam com uma expectativa de vida cada vez maior. E, em busca de atalhos para alcançar a satisfação naquela que tradicionalmente ficou conhecida como "a idade da sabedoria", não são poucos os riscos de se deparar com promessas infundadas e com muito charlatanismo.

De técnicas de estética e dicas de dieta a crenças populares, a Folha ouviu especialistas que comentaram 15 truques de "eterna juventude" para esclarecer se funcionam ou não.

ISSO REJUVENESCE?

1. Vitamina C
Não. Assim como todas a vitaminas, a C faz parte de um complexo que protege da ação dos radicais livres --causadores das doenças degenerativas. A suplementação vitamínica previne distúrbios, mas a ingestão isolada ou exagerada de uma vitamina pode fazer mal. No caso da vitamina C, o excesso predispõe ao surgimento de cálculos renais. Já o uso tópico de vitamina C de fato combate o envelhecimento da pele

2. Reposição Hormonal
Não. Embora a maioria das mulheres que não iniciam a reposição nos primeiros cinco anos de menopausa apresentem um envelhecimento mais acelerado do que aquelas que iniciam, é bom saber que a reposição hormonal não é um método para "frear" o envelhecimento nem é recomendada a todos. Cerca de 80% das mulheres precisam de reposição hormonal, 20% não. Já entre os homens, apenas 30% devem recorrer ao método

3. Ioga
Sim. A prática incrementa a flexibilidade da coluna, que tende a ficar mais rígida com o passar dos anos. O aspecto de juventude está muito ligado à mobilidade, e quem tem a coluna mais flexível está mais apto continuar usando o corpo como quer --para dirigir ou para amarrar os próprios sapatos, por exemplo. As posturas inversas (feitas com a cabeça abaixo do coração) beneficiam a pele, e os exercícios de respiração melhoram o humor

4. Leite de soja
Não. Substâncias contidas na soja que são consideradas fito-hormônios e usadas em tratamentos dos sintomas indesejados da menopausa têm, em geral, ação preventiva ao envelhecimento. Porém, a eficiência do consumo depende da forma como ele ocorre na dieta. Quem come soja a vida inteira se beneficia das propriedades dela. Já quem começa a beber um copo diário de leite de soja aos 50 anos só está se enganando

5. Tomate
Não. O tomate contém licopeno, um agente antioxidante que, quando consumido regularmente, contribui para a prevenção dos processos degenerativos que caracterizam o envelhecimento. Mas é preciso comer tomate todo dia por muitos anos para que isso faça diferença, e a eficiência dessa contribuição alimentar ainda não foi mesurada por nenhum estudo científico. Manter uma dieta balanceada já é uma atitude preventiva

6. Qualidade de vida
Sim. Quem evita trabalhar de segunda a segunda se protege do envelhecimento acelerado. A razão é simples: essas pessoas costumam assumir também posturas preventivas de saúde, encontrando tempo para praticar atividades físicas, combatendo o estresse, alimentando-se melhor e não se privando de horas de sono. Costumam também aderir à medicina de prevenção, cuidando-se antes de os problemas acontecerem

7. Cápsulas rejuvenescedoras da pele
Não. Também conhecidas como "pílulas da beleza", as versões mais recentes dessas cápsulas são o Inneov e o Reage, que devem chegar ao Brasil nos próximos anos e prometem rejuvenescimento mais eficiente da pele ao ingeri-las. Mas o que os estudos apontam é que, para combater o envelhecimento da pele, a aplicação tópica de substâncias como o ácido retinóico e a vitamina C tem efeito superior do que a ingestão de remédios

8. Demae
Não. O efeito do Demae (Dimetil-aminoetanol) é cosmético. Após aplicá-lo, as células sofrem uma contratura, que se torna perceptível em 20 minutos. Obtida do salmão, a substância surgiu como suplemento nutricional homeopático para portadores de doenças degenerativas neurológicas e crianças com déficit de atenção e observou-se que gerava contratura da musculatura cervical. Não atua como tratamento, e sim como um coadjuvante

9. Dormir muito
Não. Ao contrário do que muitos pensam, quem dorme muitas horas por noite não mantém a aparência mais jovem por isso. De acordo com os especialistas, mais importante do que dormir muito é dormir bem. Quem acorda várias vezes durante a noite, tem pesadelos, apnéia e costuma levantar cansado, não está dormindo bem. Pessoas ansiosas tendem a ter esse tipo de sono. Desse jeito não adianta dormir dez horas por dia

ISSO ENVELHECE?

10. Preocupação
Não. A máxima popular de que preocupação dá rugas e cabelos brancos não tem fundamento científico, afirmam os especialistas. Para eles, não há relação direta entre excesso de preocupação e aparecimento precoce desses sinais: o branqueamento dos pelos está mais ligado à predisposição genética, e as rugas têm relação com a exposição solar e as expressões faciais. O que se sabe é que o estresse, de maneira geral, leva ao envelhecimento indireto

11. Predisposição genética
Sim. A genética é um componente determinante na manifestação dos sinais do tempo, mas não é o único. Ela se soma a heranças ambientais, como o estilo de vida, a exposição solar e a dieta. Acredita-se que, no futuro, uma ciência batizada de nutrogenômica permitirá contornar a ação específica dos genes a partir da alimentação. Comeremos determinado alimento por recomendação médica para inibir a ação da herança genética

12. Sol
Sim. O efeito envelhecedor da exposição solar inadequada é comprovado e reconhecido. Os raios solares promovem alterações tão sérias nas células da pele que, quando examinadas microscopicamente, chegam a apresentar aparência de 15 anos a mais que a idade real, e podem levar a estágios précancerosos. Vale lembrar, porém, que tomar sol é importante na prevenção de doenças como a osteoporose

13. Cigarro
Sim. Além do risco cancerígeno, as diversas substâncias tóxicas presentes no cigarro têm forte efeito oxidante e aceleram o envelhecimento do organismo, degradando células e dificultando uma série de reações corriqueiras no corpo. Assim, embora se fale muito do aspecto envelhecido da pele dos fumantes, os especialistas alertam para o envelhecimento orgânico causado pelo cigarro, que é ainda mais perigoso

14. Dietas calóricas
Sim. Essa é uma das informações mais bem-definidas pela ciência em relação ao envelhecimento até agora: dietas baseadas na restrição calórica de fato fazem com que os seres vivos envelheçam mais devagar. Descobertas recentes comprovam que o envelhecimento é um processo inflamatório microscópico de células, e que o consumo elevado e contínuo de calorias leva o organismo a produzir mais substâncias inflamatórias naturais

15. Sedentarismo
Sim. A partir dos 40 anos, quem não faz atividade física perde gradativamente a força muscular e a flexibilidade. Conseqüentemente, corre mais risco de desenvolver doenças como osteoporose e artrose. Mesmo para que foi sedentário durante toda a vida, nunca é tarde para começar. Os benefícios do exercício são perceptíveis: as articulações se tornam mais lubrificadas e ganha-se mais mobilidade nas tarefas cotidianas

Fontes: CLÁUDIA FERNANDES, professora de educação física, fisioterapeuta e coordenadora do programa de exercícios Melhor Idade, em São Paulo; NICOLE WITEK, consultora de ioga e professora do Espaço Respire Yoga, em São Paulo; MÔNICA AZULAY, professora de dermatologia e responsável pelo setor de dermatologia cosmética da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro); RICARDO SPILBORGHS, clínico-geral pela Escola Paulista de Medicina e especialista em geriatria; WILMAR ACCURSIO, endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Anti-Envelhecimento
extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4218.shtml

quinta-feira, 26 de novembro de 2009



1) Conheça o assunto

Conheça a fundo sobre o tema que vai discorrer. Estude, pesquise, busque o maior número de dados possíveis sobre o assunto que vai falar. Isso lhe dará mais segurança.

2) Seja positivo
Não se antecipe aos possíveis erros que possam acontecer na sua apresentação. Afirme para si que seu sucesso só depende de você, que você lembrará de tudo que precisará falar. Visualize as pessoas o aplaudindo ao final da apresentação e seu sorriso de satisfação. Pense que será a melhor apresentação da sua vida!

3) Pense na utilidade do que vai falar
Não fale para si. Pense que o assunto que está levando é útil a quem está ouvindo. Desta forma você está passando conhecimentos que beneficiarão às pessoas e você estará mais tranqüilo, sabendo que seu discurso tem utilidade.

4) Semblante sereno e sorriso estampado na alma
Transmita serenidade à platéia. Fale como se estivesse conversando com eles. Sorria sempre, com todo o corpo.

5) Leve anotações
Existem várias formas de falar em publico, mas se você não vai ler um discurso, leve um cartão de papel grosso com as palavras-chave anotadas na seqüência que você irá falar.

6) Evite os vícios de linguagem
Aqui o “né” impera. Também tem, para os mais jovens, o “tá ligado” e vários outros. Como corrigir? Ouvindo o que você fala, tendo consciência de seus vícios e buscando outras palavras em substituição ou simplesmente omitindo as palavras indesejáveis.



7) Corrija a postura
Ficar sobre um pé só, gesticular muito rapidamente, coçar o que não deve, enconstar na parede ou debruçar sobre o púlpito, tudo isso acontece quando vamos falar em público e não temos consciência de nosso lugar, do espaço que ocupamos. Peça a alguém para observar seus movimentos e corrigir.

8 ) Treine, treine e treine novamente
Somente treinando será possível corrigir linguagem e postura. Peça a algum amigo ou familiar para corrigir suas falhas.

9) Cumprimente e agradeça
Cumprimente a platéia ao abrir os trabalhos e também não esqueça de agradecer a oportunidade.

10) Faça um curso de oratória
Conheça as técnicas e tenha mais auto-confiança ao falar em público, fazendo um curso de Oratória. Com essas dicas, já dá para começar o discurso.

Fonte: Site Administradores

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